Monday, April 30, 2007

Sunday, April 29, 2007

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A arte sequencial é um braço artístico cheio de vaidades e disputa de egos.
Por isso mesmo não dei o merecido crédito à Fernanda Patelli pela peguena contribuição que deu ao "Said - O Homem-Bomba imaginário"; Ela o idealizou.



Aproveitando a reparação, unam-se à luta solidária da moça pelo livre acesso de Ferraris à Daslu. Matéria completa sobre o caso na "Delegacia de Caras - Onde xadrez é a última moda"

Fernanda é a mulher que qualquer homem da área da saúde mental gostaria de ter para si.



Friday, April 27, 2007



Said; O Homem-Bomba Imaginário começará a aparecer não só para David, mas para todos os dois leitores de Figueiredista.

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Sunday, April 15, 2007

Friday, April 13, 2007

Wednesday, April 11, 2007

ERREI.
Minha perseguição doentia à preclara classe dos jornalistas me traiu. Culpei, sem o conhecimento necessário, o canal de notícias G1 pela sua falta de compromisso com o relato de um suicído ocorrido no metrô carioca. O que chamei de omissão por interesses comerciais, foi, na verdade, uma interpretação do jornal de uma orientação da Organização Mundial da Saúde, que, mais que bem embasada, publicou em 2000 o manual "Prevenção do Suicídio; Um manual para profissionais da mídia".

Procurei me informar e me desculpar pela gafe cometida quando li, nos comentários desse blog, um adendo de "Daniela". Segue; "Os jornais não podem publicar notícias sobre suicí­dio. Nenhum." O "nenhum" no final foi inquestionável. (pausa) Claro que é questionável...
Mas, Opa! Estou escrevendo que errei por ter escrito que o silêncio foi por motivo comercial. Nada mais. O motivo, depois de ler direitinho a orientação da OMC - Orgão pelo qual cultivo enorme respeito - só me levou a crer que nada foi escrito por pura preguiça.
Dani e audiência, percebam, a OMC - e suponho que seja essa a base da oritentação, posto que os jornalistas não têm Conselho regulador da classe, que o código de ética da ABI (Art. 10º) nada diz e que qualquer braço do poder público que diga "não pode" para a imprensa vira "censura" - nesse manual, sugere "O Relato de suicídios de uma maneira apropriada, acurada e cuidadosa, por meios de comunicação esclarecidos, pode prevenir perdas trágicas de vidas".

Ao longo de todo manual li alguns "Não pode";
- Não publicar fotografias do falecido ou cartas suicidas;
- Não informar detalhes específicos do método utilizado; (Escrever que se jogou no metrô não é especificar método! Dizer que foi o pimeiro vagão, onde o condutor não teria ação e seria batata, sim.)
- Não fornecer explicações simplistas;
- Não glorificar o suicídio ou fazer sensacionalismo sobre o caso;
- Não usar estereótipos religiosos ou culturais.
- Não atribuir culpas.
Se os jornalistas não sabem dar a notícia sem recair nisso, francamente...
Alcoolismo, drogadição, adicção, depressão e suicídio são problemas ocultos de saúde pública que a mídia não gosta muito de dar espaço. Por incompetência e, de novo, para fugir de responsabilidade, preferem se esconder atrás de um quentinho "Não posso escrever" ao invés de tentar - ineditamente - fazer algo de bom para a sociedade. Dani só me orientou onde estava o verdadeiro erro do G1; Covardia e preguiça.

Bem, como jornalistas que estão ali no "front" são preguiçosos, também me valho do direito de procrastinar e não procurar uma fonte segura onde esteja escrito "Não podemos escrever sobre problemas de suicídio. Nunca".

Se alguém da audiência achar e escrever que estou errado, me retratarei novamente aqui. E quantas vezes forem necessárias. Afinal, não sou um jornalista podre e me desculpo polidamente pelas gafes que meu teclado comete.

Monday, April 09, 2007

Vida Underground.

Fim de tarde complicado no underground carioca. Não que bandas que imitam o D2, Los Hermanos e outras chatices alternativas estejam com problemas. Foi o metrô carioca.

O transporte que tanto me inspira passou por problemas operacionais. A metade de seu trecho foi fechado. Como ando uma linha inteira para ir do trabalho para casa, a chateação me afetaria diretamente. Bem, eu achava que o problema era com a Light, já que na casa de uma amiga, que mora nas redondezas da estação Glória, estava sem energia. Segui com meu próprio bode espiatório para xingar em pensamento. (Vejam quanta polidez, não participei do fórum público aberto pelos passageiros. E, se eu ler mais uma vez que brasileiro não reclama, cuspo na cara do jornalista que se atreveu a escrever essa idiotice)

Ao desembarcar na Glória, já estava subindo as escadas lotadas quando, por sorte, o sistema de som da estação avisou que o metrô estava retomando suas operações normais. Muita sorte e a vida continuou. Bem, a vida continuou para mim e para todo o resto, menos para o gajo que pulou na Estação Cinelândia.

Um bom amigo, que tem todo crédito com o autor do blog, contou que o problema desse atraso foi gerado por um suicida que pulou nos trilhos, logo na chegada do vagão à estação lotada. Não deu para o condutor fazer nada, disse ele, testemunha ocular do fato. Deixo para o leitor, assim como esse meu amigo deixou para mim, a dimensão do pânico que se deu na estação. No mínimo fatídico.


Agora, caríssimos, façamos uma brincadeira interativa. Acessem o Google e digitem “Metrô Carioca Suicídio” ou “Metrô Rio atraso” em notícias. Nadinha. Um site de notícias, do Terra, relata que houve um certo atraso. Que um homem “caiu” na estação.

A G1, que gaba-se por estar na crista da notícia e ser carioca da gema, estava em cima quando um par de barcas ficou a deriva na Baía de Guanabara, agora, até o post desse comentário, não relatou que no Metrô Rio teve um gajo que se espatifou nos trilhos. Alguns passageiros gostariam de saber o que ocorreu nessa tarde – e, acreditem, foi devastador em atraso e problemas. Será que ficou anônimo o fato porque eles não tem plantão ou é porque no Metrô Rio vende com exclusividade os jornais “O Globo” e “Extra”, que são da mesma empresa, e não querem manchar a imagem de ninguém?

Para não ficar na minha já redundante reclamação sobre os podres jornalistas brasileiros, termino escrevendo; Adolescentes Emos deprimidos do meu Brasil varonil, tomem remédios no conforto de suas casas quando quiserem cometer suicídio.

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