Figueiredista

Vota-se assim.

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O senado está aparecendo.

Ao longo da última legislatura do Senado, tivemos vários momentos embaraçosos e de descrédito. Renan Calheiros, presidente à época, recebendo dinheiro para fins pessoais da construtora Mendes Júnior (uma da maiores licitadas do Governo Federal) e mentir sobre essa renda. O escândalo dos atos secretos de Sarney e o ação criminal da derrubada da CPMF, que seria TODA voltada para a saúde, como era o plano original, garantida em carta do pesidente da República enderessada ao do Congresso em sessão (aumentaram o IOF para tapar o buraco da receita, ninguém chiou e o dinhiero não vai para a saúde no fim das contas). A vista desses fatos, estaríamos todos mais atentos à próxima legislatura, que trocará a maioria dos senadores, 54, ou seja, uma renovação na cara.

Não. Não mesmo.

Pelo andar da carruagem, Renan Calheiros volta. O Rio de Janeiro também mostra seus candidatos; Picciani, Crivella e César Maia, três senhores que têm, comprovadamente, pouco ou nulo espírito público. Edson Lobão, que nunca termina um mandato e empobrece a casa com seu suplente (geralmente um parente) e Mão Santa, o maior coronel do Piauí, também estarão de volta. E o resto da fina classe de candidatos segue no mesmo naipe. Enquanto esses senhores continuarem a ditar o ritmo que o país avança, ainda seguiremos nessa cadência arrastada fingindo sermos potência de alguma coisa e suprimindo outras, fadando moleques a aprenderem a escrever na sexta série e dar duas opções aos recém formados de nosso país; continuar o majoritário círculo vergonhoso de produção ou ir lavar pratos na Europa e América do Norte.