Thursday, March 29, 2007


Em meados de 2005 escrevi o texto de um musical cujo enredo foi , nada mais, nada menos, que o Rei Roberto Carlos. O espetáculo chamou-se "As Robertas - Loucas pelo Rei". O negócio deu bem certo e o audiência aprovou - e eu, quebrei alguns preconceitos que tinha acerca do cantor.

Incrivelmente, esse jabá ainda está rendendo alguns frutos. A produção e elenco foram convidados a ir para Cachoeiro de Itapemirim (cidade natal do rei) participar da semana que comemora o aniversário do monarca. A produção fará uma montagem na cidade, partilharemos nosso espetáculo com os conterrâneos de Roberto e, de quebra, ficaremos por lá alguns dias para ver de qual é. Só animação.
Sempre quis conhecer Cachoeiro. Para ser franco, a curiosidade me despertou na época que eu fazia Rio-Brasília-Rio de ônibus. Rota exclusiva da Viação Itapemirim.

Pequena grande cidade.

Wednesday, March 28, 2007




Sem título.
Cigarro e Nanquim sobre papel e Photoshop.
2007.

Tuesday, March 27, 2007


O mérito desse fabuloso desenho, infelizmente, não é meu. Pertence ao doente do Suco de Cérebro que, de vez em sempre, traduz em traços o que eu gostaria de gritar muito alto no ouvido de alguém...

...o modo do sujeito se expressar é infinitamente mais cortês. Claro.


Seria genial estampar isso em blusa com o escrito; "Crime; Política partidária". (hum... muito revoltinha, mas é isso)

Tuesday, March 20, 2007


Fui criado numa Base da Força Aérea Brasileira.
Ainda me pego influenciado por essa época.

Monday, March 19, 2007


Pois é. Tive a chance de participar desses Plim-Plins aí. O mote era daqueles "Pratique esportes", "Vá a escola", "Obedeça pai e mãe", "não dê a bunda" e por aí vai. Desenvolvi a idéia bacaninha sobre trabalho infantil. Idéia boa mesmo. Mas, no Far West ser rápido no gatilho requer ser rápido também no saque. Prazos vêm, prazos vão, no meio-de-campo há a procrastinação e - pimba! - prazos expiram. Poderia culpar outros, mas não estou com saco para tirar responsabilidade das minhas costas e, francamente, seria muita cara-de-pau minha, pois, se eu quisesse, essa porcaria estaria animada e fazendo Plim-Plim por aí há tempos.
Não quis, essa é que é a verdade.
Mas, esse não é um texto de "Mea culpa", por mais que pareça. É somente um aviso que, nem que por questão de honra, colocarei no ar essa animação pela emissora. Artisticamente mais maduro, o que é melhor.
Para meus amigos e o resto que acham que a Rede Globo de Televisão é um conglomerado do mal e que é errado eu postar meu trabalho lá; Caiam na real.

Wednesday, March 14, 2007

"Extra! Extra! Figueiredo é acusado de ser reacionário!"
Me apetece aos montes praguejar contra a imprensa nacional. Mesmo. Acho-a mimada, irresponsável, manipuladora e covarde. Burros ao extremo ao noticiar qualquer novidade científica, por exemplo, justificam sua própria ignorância rebatendo-a ao público a limitação “Mas é um jornal de alcance geral. Todos tem que entender de forma clara o que o projeto científico em questão trata” (Claro, explicaram muito bem a diferença entre os US$ 20 milhões do Astronauta Marcos Pontes e o mesmo dinheiro que o turista americano pagou para ir ao espaço. Tanto que iniciou um debate mogolíssimo acerca disso) Redações inteiras têm rabos presos por conta de um contrato comercial que a empresa que controla o jornal tem ou ligado a um político x. E esse último não rareia, posto que boa parte dos legisladores têm concessão radiofônica e televisiva. Ah, e a constituição não permite, mas estão lá. Mistério.
Anyway, estava praguejando contra tudo isso. Como sempre. Por ser um sujeito mal educado que não tem a fina intenção de bajular o próximo e limitar minha liberdade, disse tudo isso na frente de um engajado, mas medíocre, jornalista. O que me deixou mais intrigado não foram os gritinhos nem os xiliques que um homem barbudo pesando, aproximandamente, uns cem quilos deu. (Aliás, não sabia que sujeitos de voz grossa alcançavam agudos tão finos.) mas sua defesa ceguissima em relação à classe.


Ainda surpreendido, me chamou a atenção o cenário Mini-Brasil ali configurado. Ele e eu. Jornalistas versus sociedade. Parecia mesmo a discussão que os jornalistas menos sérios evitam há anos; Sua qualidadade, responsabilidade no que reportam e imparcialidade.


O moço, tomado pela raiva até o começo de seu Comb-over, apontou o dedo para esse que vos escreve e disse que eu tinha um “espíritozinho milico” ao defender alguma agência reguladora para a classe. “E a liberdade de expressão?!? O governo poderia controlar o que é escrito!! E aí?! É ditadura de novo, negão!!Reacionário! Tu sabe o que foi ditadora?!?”, e foi aí que eu vi que o discurso do sujeito é o MESMO que se vê pro aí quando se fala numa agência reguladora para a profissão. Quanto medo.


Retruquei calmo - incrível o que a sobriedade anda me fazendo. Qual o vínculo com o Estado que os conselhos de qualquer outra profissão tem? Isso mesmo, cara audiência. Zero.

O Engenheiro Sérgio Murilo Domingues (Não o dono Naya) do Palace 2 respondeu na íntegra pela responsabilidade do desmoronamento, pois, o CREA, há bilhões de anos luz, disse assim “Cada obra terá um responsável técnico que supervisionará as obras e tudo que acontece nela para que haja controle do que se produz nos critérios de segurança e qualidade de produção”. Aí, cada obra tem o Responsável Técnico. Ele causou danos e terá que pagar pela sua omissão. Desde então, esse homem não assinou nem projeto de casa de cachorro. Incompetente? Retiramos do mercado, pois, não é dos nossos. Simples assim.

Agora, peguemos um gordo leguminoso jornalista barbudo (nada pessoal com o gajo, foi só ilustração repleta de coincidência) escreve sobre um casal dono de um jardim de infância no interior de São Paulo, regido pela mente fantasiosa de algumas fontes bem imbecis. “Esse casal é pedófilo e mantém uma escolinha” dizem. É a bomba do século. O Jornalista publica, o Ministério Público vai atrás e começa o processo de difamação do casal. O jornalista brasileiro é um dos poucos no mundo que não sabe (ou não quer saber) a diferença entre acusado, suspeito e indiciado.

Obviamente, orgulhoso pai de seu menino, o jornalista põe lenha na fogueira e manda uma redação sobre a história onde o “acusados” transofrma-se em “fascínoras repletos de culpas, esses safados”. A sociedade já julga. Contudo, o judiciário não cai muito nessa e vê os fatos com calma. O casal, que desde o começo se dizia inocente, de fato, era.
Essa história é popular. Icushiro Shimada, Maria Aparecida Shimada e Maurício Monteiro de Alvarenga foram condenados culpados pela sociedade, por bastante tempo. A dúvida para o público da inocência ficou no ar. “Acho que faltaram provas”, “Escaparam de fininho!”. Nunca o julgamento que o jornalista vende será trocado pelo bom senso. Não acreditamos muito em autoridades, por isso, vem o gancho para que o imprensa nacional se julgue o quarto poder. Quanto às vítimas? Até agora se vêem às voltas com processos indenizadórios. A denúncia ocorreu em 1994. Doze anos de suas vidas fortadas e abaladas.E o jornalista? Ninguém nem lembra o nome do fulano e acredito piamente que ele trabalha muito bem obrigado. Esse sim, cometeu um crime e saiu ileso. “É a liberdade de expressão”. E onde está a responsabilidade de expressão? Na quente entradinha do fiofó, claro.

“Mas isso não aconteceu mais!!! A gente acertou tudo!!” A questão não é o acerto ou não. A questão é que o comportamento é o mesmo. Antes mesmo da justiça condenar o Chipkevitch pelo crime de pedofilia, a imprensa e sociedade já tinha dado o aval. Só faltou açoitar o gajo em praça pública. Mas, e SE não fosse ele? “Mas tem o vídeo”. Bem, não interessa, quem decide é o juíz, não você. Isso é responsabilidade "e se não for ele...?". Caso do assassinato do gajo da Mega-Sena. Li, certa feita, a seguinte manchete "Loira assassina é solta". Era o "O Globo". Quanta imparcialiade, sabendo que a) ela não foi julgada, b) portanto, não assassina e c)ela é oxigenada (tá, esse último pode deixar passar)

Urge, sim, criar um Conselho formado elementos da profissão, desmembrados do Estado, cientes da mais sagrada e embrionária razão do jornalista existir; A informação em si. Não é utópico pensar que eles poderiam minimizar essa arrogância de quarto-poder da imprensa e redireicionar a verdadeira responsabilidade dos meios informativos e seus autores. O leitor precisa saber dos fatos e somente os fatos. A partir dali, nós criamos uma opinião.

Voltando ao gordinho. Alguém da audiência leu alguma linha reacionária no último parágrafo? Pois bem, o gordinho acho isso o cúmulo “Mas tinha que ser mesmo, filho de militar, nome Figueiredo! Só o nome já lembra o pior da nossa história”Jornalista ignorante mesmo. Meu pai virou militar para aprimorar os estudos de engenharia de modo gratuito, vindo ele de uma família de orgigem muito humilde. (Difícil enxergar um engenheiro botanto um comuna no pau de arara) Ele acha o nome Figueiredo terrível?! Mas não foi com o Figueiredo que começou o processo de redemocratização do Brasil?


Haja paciência, audiência...

Tuesday, March 13, 2007


Enquanto isso, numa contracapa de apostila de Z-Brush...
(Da série "Desenhos de Metrô")

Thursday, March 08, 2007


A distância entre as estações Saens Peña e Siqueira Campos fica minúscula quando se está com um bloco no colo e nanquim na mão.



O que me fascina na mulher é seu jeito encantador de nos levar a beira de um derrame.
[clique na imagem para ampliar]

Saturday, March 03, 2007

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