Sunday, August 26, 2007

Operação Dezdomês.

15 Dias depois da última reportagem...

A reportagem sobre a operação Dezdomês findou por um motivo que é duro de acreditar; Consegui o tal trabalho. Pode-se, então, concluir que os esforços tiveram um arrebatador sucesso.

Não sei se foi o nome que cooperou. Também não sei se foram os subornos, os gritos de ameaça, a venda de meu corpo ou aquela toalha preta eficiente, mas, tenho que dar o braço a torcer, a coisa funcionou em grande parte devido à minha inabalável disposição de agir.

Ao longo desses dias tortuosos, aprendi inúmeras lições para a vida inteira. Hoje, graças aos meus esforços, sei quem bajular, quem dar tapas nas costas e admirar com oculta intenção particular. Passar a perna nos outros não é algo que se deve fazer. Deve-se puxar o tapete. E, de preferência, os persas. Queda de gente grande é infinitamente maior. O importante foi ter ação, não escolhi o tapete de ninguém. Seimplesmente puxei. Sem a espectativa dos resultados, somente fazendo minha parte, entregando o resultado ao Deus da Comida Chinesa*, sem ter o controle de onde chegaria com aquilo. Tive sucesso. Abençoados sejam esses dias.

Espero que essas lições fiquem para os que ainda acreditam que o seu sonho é algo inatingível. Sim, você pode alcançar aquilo que deseja. Bata na porta de alguma produtora se seu sonho é a indústria pornográfica - e vá ereto, conta pontos. Funde sua própria igreja. Abra seu Bingo. Não se intimide com as dificuldades que as pessoas impõem a você - especialmente em relação à prostituição - acredite no seu potencial e dê o máximo de si. Não subestime sua verdadeira vontade de ganhar dinheiro dormindo. Durma com fé e aguarde que os resultados aparecerão.

É com essa palavra de esperança que encerro a Operação Dezdomês e também agradecendo a cada gesto de apoio dos três leitores de Figueiredista, em especial, à você, F., que se dispôs a pagar todos aqueles honorários e as fianças. Devo-lhe muito.

O mundo lhe sorri quando vai atrás daquilo que realmente quer. Amém.







*Pastora Patelli.

Saturday, August 11, 2007

Operação Dezdomês – 9/08/07 – Dia 5.

Hoje fui vencido pelas maneiras tradicionais e resolvi me apresentar a lugares onde estivessem precisando de trabalhadores. Idéia que deveria ter posto em prática desde o primeiro dia. Mas, teoria nunca foi meu forte. Para aprender a andar tive que cair. Para odiar Paulo Coelho tive que lê-lo. Para entender que minha ex-namorada era uma puta, tive que flagrá-la com meu irmão – e meu irmão avisou tanto que ela não prestava. Teimosias, enfim.

A Catho não foi uma perda de tempo completa. Uma vaga para Designer foi oferecida por uma “grande empresa” no Rio. Engraçado como todas as empresas são grandes nesses anúncios. Parece que a própria mãe do fundador da companhia é quem dá os atributos. Idiota. De grande, a tal empresa nada tinha, salvo,claro, a fila de pretendentes.

A última vez que vi tanto designer numa fila foi na entrada do Tim Festival. Eles não pareciam tão descolados como no festival, se “humilhando” naquela fila por um emprego. Além de um silencioso orgulho ferido, a tensão também impereava no lugar. Vi um sujeito que estava com seus óculos de armação grossa embaçados de tando suar. Quanto a mim, bem, eu era o sujeito mais calmo ali. Olhar em volta de toda recepção e imaginar “Já fui expluso de lugares melhores” me deu uma confiança extraordinária. Estava brilhando. Ainda mais, depois de perceber que não haviam seguranças no lugar. Claro que me comportei, o zelador era um baixinho troncudo e sei que nessas empresas de pequeno porte os funcionários acabam acumulando funções. Não paguei para ver.

Bem, como os designers não estavam muito a fim de papo, foi uma espera muito chata. Até tentei descontrair, puxando um assunto sobre ética na estética. Na mais mórbida das intenções, claro. Queria saber qual seria a opinião de um sujeito desesperado que na faculdade falava mal da programação visual da Assolan, que agora até lamberia os pés do animador da personagem Palha de Aço por algum trocado. Demais ver as pessoas olharem seu real lugar e engolirem seco suas opiniões de “louges” para não se contradizerem. Muito, mas muito divertido. Recomendo aos leitores.

Onze copos de água e uma hora e meia depois, finalmente foi a minha vez de fazer a entrevista. O entrevistador, com meu currículo na mão, disse-me educadamente que minha experiência com arquitetura não seria levada em conta, assim como minha ligação com a família Rockefeller. Tudo bem. Na primeira eu não era brilhante e a segunda era uma mentira descarada, minha confiança continuava inabalada. Acho que falar isso ao entrevistador também foi um bom movimento. Demos boas risadas. De cores diferentes, claro, mas foram risadas.

Meu tempo de entrevista tinha acabado, e a maldita quebra de gelo tirou o péssimo entrevistador de seu foco principal, que era eu. Saí da entrevista dando endereços de thermas bacanas e cassinos ilegais. O tédio da espera acabou alimentando minha necessidade de falar abobrinhas com alguém. Discutimos se o Mondeo era melhor que o Ômega – assunto de quase 40 minutos! - se a segurança do PAN iria durar no Rio e chegamos à conclusão de que era um desperdício a recepcionista ser noiva. Saindo da reunião, entreguei meu maço de Marlboro para ele dizendo que era uma idiotice ele querer parar de fumar. Bem, consegui um camarada pra bater papo.

Operação Dezdomês – 8/08/07 – Dia 4.

Finalizei o serviço de free-lancer que me pediram semana passada. Não sabia se o retinha e cobrava mais grana, num claro sinal de terrorismo trabalhista, ou se me livrava dele de uma vez, permitindo-me ir à busca mais vezes. Deixei para pensar nisso quando estivesse nas ruas procurando meu emprego fixo.

A regra de entrar pela força na empresa parece não estar dando muitos resultados. Curioso como a primeira lição qeu aprendi na vida, ainda como esperma, não está valendo para uso corporativo. A cada prédio que entro, vejo mais resistência por parte das atendentes. Não sei se a resistência está aumentando porque elas se comunicam, mas suspeito que seja porque não poupo mais palavrões para expor minhas intenções na companhia. Também tenho que me policiar quanto aos perdigotos de raiva e gesticulações obscenas. Ah, “Tá com um ‘x’ nas costas, vaquinha! Fica esperta!!” não é coisa que se diga na hora de ir embora. Aprendendo com a prática.

Confesso que minhas lições não foram somente fruto de auto vigilância, devo agradecer também aos seguranças particulares que, aqui, nesse diário, apresentam-se como novos personagens. Impresisonante que com o toque de um botão, vários sujeitos vestidos elegantemente aparecem do nada usando táticas pouco cavalheiras para me tirar do prédio. Quando finalmente consegui sair dos arbustos dos limites do edifício, compreendi que seria bom ser mais educado não somente na hora de implorar aos seguranças para não me baterem, mas também com as recepcionistas. São humanas, assim como eu.

Quando voltei para as ruas com a roupa limpa – aparecer com blusa ensanguentada em empresas não reflete dinamismo – tentei de todos os modos conter-me e surpeendentemente deu resultados. Monido do espírito polido graças a alguns cascudos, até me dispuz a ser educado com transeuntes. De minha casa até um estúdio de design, o alvo de emprego, dei quatro “Boa tarde”, alguns “Opa! Perdão.” e incontáveis “obrigados”. No meio disso tudo, ajudei uma senhora a pegar sua bengala que havia caído no chão. Espero que isso envernize minha imagem no juízo final.

Não tive, novamente, retorno. Mas me senti bem em sair do estúdio com minhas próprias pernas, ser gentil com o próximo e nem flertar com a atendente que, francamente, era muito gostosa.

Tuesday, August 07, 2007

Operação Dezdomês - Dia 3.

Consegui o telefone de uma atendente numa entrevista de emprego. Chamei-a para um happy hour e de sexta a hoje não saímos do quarto. Hoje à tarde chegamos à conclusão que só viver de amor não enche a barriga. O fato de estarmos famintos desde sexta contribuiu muito. Perdi tempo precioso e retomarei a busca amanhã.

Friday, August 03, 2007


Operação Dezdomês – Dia 2.
O segundo dia da Operação Dezdomês começou estranhamente cedo. Como já tinha feito os últimos acertos no planejamento ontem, não tinha mais desculpa para ficar na cama. Era acordar e levantar. Tomei um café reforçado, dei mais uma olhada se minha aparência refletia dinamismo e capacidade profissional, paguei a moça que dormiu comigo e fui às ruas.

Ainda pasmo como um novo ângulo de sombras que o Sol fazia pela manhã, segui caminho em direção às duas empresas que possivelmente me aceitariam como funcionário. Não me importei se eles estavam ou não precisando de pessoas. Não vi nenhum anúncio sobre sua necessidade de admissão. Pensei positivo, dei uma bela respirada e coloquei-me recepção adentro da primeira empresa. É assim que se faz, crianças. Sagacidade é o pilar do empreendedorismo.

Sagacidade pode ser pilar de um monte de coisa, mas realmente não era garantia de que eles teriam vaga. Como já desconfiava, a mulher maquiada como um palhaço, e que provavelmente passou por um teste do sofá para estar naquela recepção, disse-me que "o quadro de profissionais" estava completo. Não desanimei. Tentei convencê-la a me por em contato com um representante do RH. Alguém importante, enfim. Qualquer pessoa que, como ela, tenha dado para ser admitida, mas que tenha proporcionado um sexo melhor ao contratante e conseguido voz ativa na companhia. Recebi outra negativa.

Mulheres que se maquiam como palhaço são jogo duríssimo e irredutíveis. Quase me convenci de que ela, de fato, não deu para ninguém para ser admitida. Estava ali porque persuadiu seu contratante a bofetadas. Garota forte. Mesmo assim, não me intimidei e pedi para que guardasse meu currículo para qualquer caso de desfalque na empresa. Demissão, aposentadoria, ou algum “acidente” com os freios do carro de alguém (Não tive acesso à garagem do prédio, então o fator “acidente” deverá ser acidental mesmo). Armou um sorriso amarelo e guardou meu currículo na mesa dela. Junto aos panfletos promocionais da Casa&Video e do Ponto Frio. Mas me vinguei. Num movimento de protesto, ao invés de pegar uma bala de cortesia como todos estavam fazendo, eu peguei 6! Quero ver essa empresa receber seus clientes com 6 balinhas a menos. Vitória!

Depois de alguns anos trabalhando por conta própria, é inevitável que eu ainda exale o ranço de Free-Lancer. Parece que está escrito “Profissional Liberal” na minha testa. E em neon piscante. Prova disso é que na segunda empesa que visitei, consegui falar com alguém do RH. Claro, depois de passar pela recepcionista jogo duro. (Se algum técnico de Rugby lê meu blog, recomendo recepcionistas como zagueiras do seu time. Independente de seu peso, elas são intransponíveis) De lá, a mulher me passou para alguém da minha área. Um gajo mais ou menos coma a minha idade ficou surpreso com o currículo – de última hora, acabei adotando “Rodrigo Figueiredo Rockefeller Ghandi III”. Infelizmente eles também não tinham disponibilidade para permanentes. Contudo, disse-me que precisava de um trabalho de free-lancer e perguntou se eu faria. Me traí e aceitei o trabalho. Melhor do que nada. Ganho um dinheiro honesto para gastar tudo em Sete Belo e Marlboro e ainda incluo uma empresa no meu rol de “Prováveis contratantes”. Avante!

Por amanhã ser sábado, não sei se conseguirei procurar trabalho. Talvez em feiras no bairro de hortifrutis. Mas minhas experiências como vendendor foram vergonhosas e não sei manusear legumes sem amassar, comer ou tacar em aniversariantes e políticos. Idéia descartada. Guardarei a noite de hoje para reflexão.
Peço licença aos dois leitores de Figueiredista para desvirtuar um pouco o propósito desse blog, e voltar a dar a esse meio sua matriz; A de ser um diário.

Mas, vejam, não publicarei tão somente histórias dos meus libidinosos casos com altas executivas famosas, do meu problema com jogatina ou relatar os trotes que passo para o Disque Denúncia. Mesmo sendo ligações tão divertidas, percebo que escrever sobre minha jornada de procura de um emprego fixo poderá fazer dessas publicações algo interessante. Talvez, até mesmo inspirar algum internauta desocupado a fazer o mesmo. Que be-le-za!

”O profissional liberal tem a desvantagem de poder ter um domingo como segunda-feira. Mas, em contrapartida, alguma segunda-feira pode ser um domingo.” Não lembro quem me disse essa frase. Talvez a tenha cunhado, esse é o mal de trabalhar com artes, plagio sempre e confundo-me com autorias. Mas, o que importa, é que a frase foca somente um lado dessa vida ingrata e acaba por ocultar um problema que, ao meu ver e no meu caso, é o pior de todos; Você é seu próprio chefe.

Ter eu como meu chefe é sentir-me pressionado a atender uma gama enorme de caprichos impossíveis. E não me refiro a arranjar prostitutas ou organizar festas de arromba, isso seria bem fácil administrar. Mas, meu chefe queria que eu trabalhe 2 horas por dia e ganhasse R$ 15.000,00/Mês. Meta bem difícil num país como o Brasil. E, em especial, se é um cidadão que preza pela honestidade e a inviolabilidade de seu corpo. Infelizmente, qualquer consultor empresarial diria que meu chefe deveria parar de ver o jogo Banco Imobiliário como referência administrativa, e atentar-se ao mundo real. Mas, como acreditava e respeitava meu chefe, acabei entendendo que a meta, além de válida, era factível. Até hoje não funcionou e ambos - o “Eu –chefe” e o “eu-empregado” – estamos furiosos.

Sendo assim, decidi pedir demissão. (Acredito que meu chefe tenha me demitido. Mas, de qualquer maneira, adotarei a primeira opção. Parece-me mais digna.) Achei por bem procurar um emprego de verdade e trabalhar naquilo que pessoas normais chamam de “horário comercial”. Confesso qua na primeira vez que tentei trabalhar em “horário comercial”, fiz uma confusão, trabalhava somente nos comerciais dos meus programas televisivos prediletos. Rá-rá.

Mas, piadas forçadas à parte, foi exatamente isso que decidi. Chega dessa vida instável! Basta de acordar em horas estranhas! Dessa vida desregrada nada levei e de hoje em diante, estarei procurando e relatando aqui minha busca por um emprego! “O trabalho dignifica o homem”. Acredito que o trabalho em horários regulares e salários levemente garantidos (mas dignos) adiciona sentido à frase.

Mas não posso simplesmente me levantar e arrumar um emprego. Preciso que esse movimento tenha sucesso e, inspirado na Polícia Federal brasileira, que anda muito bem sucedida em sua trajetória recente, batizarei minha operação particular com um nome ridículo. Depois de um segundo de “brainstorm”, não pude dar outro nome a não ser “Operação Dezdomês”. Uma menção clara ao dia 10 de cada mês, onde as contas vencem. Adorei o nome por ser sem graça, sem estilo e completamente forçado. Se deu certo essa filosofia para a PF, certamente dará para mim.

Dei início à “Operação Dezdomês” no primeira hora do dia de hoje. Acordei às 7h da manhã e levantei às 14h25 (toda operação merece ser bem revisada antes da execução e em lugar quente e confortável). Com a disposição de quem corre de seus credores, levantei especialmente esperançoso e fiz comigo um “Check list” antes de colocar meu time em campo, aspirando ao único objetivo da “Operação Desdomês”; Um emprego fixo. E foi o “check List”; Cabeça erguida; Ok. Vontade de trabalhar; Ok. Humiladade; Ok. Lista de empresas selecionadas; Ok Suor nas Mãos; Ok. Medo; Ok, Ok, Ok. Parentes influentes; Nulo... Estava para terminar minha “check” quando verifiquei que faltava algo primordial, meu currículo.

Escrever sobre mim pareceu-me tarefa bastante fácil no começo. “Bem humorado, pintoso, gosta de esportes. Um pisciano com dotes físicos e dançarinos invejáveis.”. Mas, fazendo uma pesquisa, descobri que as pessoas falam de sua vida profissional num currículo. Fez sentido. De imediato procurei coletar minhas experiências profissionais e acadêmicas para traduzir em letras meu estimado perfil.

Depois de parar de chorar por ver que minha vida não tinha valido de nada até então, achei por bem lançar mão da mais preciosa ferramenta da língua portuguesa, o eufemismo. Ardil velho e picareta que me rendeu algumas páginas e cargos bem convincentes. Mas, no meu julgamento, ainda não estava pronto.

Ainda confuso, procurei ajuda em sites especializados em empregos, onde dão dicas estúpidas de como escrever sobre sua desastrosa vida acadêmica e profissional. Por exemplo, me sugeriram que eu deveria incluir meu período de participação no movimento estudantil da faculdade. Podem imaginar minha surpresa. Aqueles dias de porre incontroláveis e inação no Centro Acadêmico, foram interpretados como “capacidade de liderança”. Obrigado, Catho. Incluir o nome “Rockefeller Ghandi III” ao meu foi uma pincelada minha, que mais tarde acabei desistindo. O nome ficou na cabeça e guardei-o bem. Até agora acho uma ótima sugestão para um filho vindouro.

Currículo pronto e a hora de bater perna chegara. Façamos o seguinte; Para ilustrar melhor como foi essa busca, voltemos àqueles horrendos filmes dos anos oitenta, que têm aquelas cenas onde o sujeito que fará alguma coisa revolucionária (geralmente ir com alguém “cool” a uma loja e cabelereiro para mudar de estilo “nerd” para “descolado”) passa a ser visto numa seqüência rápida de cortes e uma música bem animada de fundo;


(CENA 1ª; RODRIGO DE ÓCULOS ESCUROS. UM SORRISO COROADO POR UMA BARBA HETEROSSEXUALMENTE BEM APARADA, MOCHILA NAS COSTAS E UMA RESMA DE CURRÍCULOS DEBAIXO DO BRAÇO. SOM DE “WHY DON´T YOU GET A JOB?” DA BANDA “OFF SPRING” NO PRIMEIRO PLANO. CENAS RÁPIDAS, SEM DIÁLOGO E REPLETAS DE GESTOS BEM EXPRESSIVOS MOSTRAM ENTRADAS DE RODRIGO EM RECEPÇÕES DIVERSAS. EM TODAS, RODRIGO ENTREGA O CURRÍCULO E A SECRETÁRIA BALANÇA A CABEÇA, SINALIZANDO UM "NÃO". TODAS AS SEQÜÊNCIAS MOSTRAM O NUANCE ENTRE O PRIMEIRO SORRISO ESPERANÇOSO ATÉ O CAIR DE OMBROS DA ÚLTIMA ENTREGA CURRICULAR. A MÚSICA TERMINA COM RODRIGO SENTADO NA CALÇADA, ENXUGANDO AS LÁGRIMAS COM UM JORNAL DE EMPREGOS, QUE SUJA TODA SUA TRISTE CARA)

Tirando aqui e colocando ali, foi mais ou menos isso que aconteceu hoje. Mas, foi só hoje. Amanhã tem mais e certamente aprendi lições valiosíssimas com essa quinta-feira, como comprar lenços em vez de usar o jornal para enxugar o rosto lacrimejante, por exemplo.

No mais, contando que tenha sempre a torcida das duas pessoas que lêem esse blog, fico por aqui, ainda desempregado mas ciente da sacra importância da Operação Dezdomês.
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